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Na próxima terça-feira (1), a Câmara Municipal de Araras promove atividades para lembrar o Golpe Militar de 1964 que completa 50 anos. As ações que tem como tema “50 anos do Golpe Militar: Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça” serão realizadas durante toda a semana das 8h às 10h.

Na segunda, terça e quarta-feira serão realizadas palestras sobre os 50 anos do Golpe Militar e em seguida debates sobre o tema. As atividades serão promovidas em conjunto com a Comissão da Verdade da Câmara Municipal de Araras e terá participação da escola EE “Francisco Graziano”.

No dia 1º ocorre a exibição do documentário “Marighella: Retrato Falado do Guerrilheiro” às 19h. Após o documentário, o público presente poderá participar de debate realizado pela Comissão da Verdade da Câmara Municipal da Araras.

As atividades terão sequência nos dias 3 e 4 com palestras e debates com a participação das escolas EE “Ignácio Zurita Jr.” e EE “Prof. Vicente Ferreira dos Santos” respectivamente.

O trabalho da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de Araras tem como objetivo a promoção e esclarecimentos em relação a violações de direitos humanos e ofensas à democracia ocorridas na cidade, contra suas instituições ou contra pessoas com vínculo com o município entre os anos de 1964 e 1985, período da Ditadura Militar no Brasil.

Para o presidente da Câmara Breno Cortella, debater essa assunto e dar nitidez aos acontecimentos garante a consolidação democrática e o fortalecimento das instituições. “É essencial o resgate da história para a construção do futuro”, comentou.

Marighella: Retrato Falado do Guerrilheiro”

Filme de 2001 do documentarista brasileiro Silvio Tendler, o documentário conta a história, polêmicas, vitórias e derrotas de Carlos Marighella, que foi deputado federal e um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil. Autor do “Manual do Guerrilheiro Urbano” foi fundador da Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64. Morto a tiros em uma emboscada em São Paulo foi declarado anistiado político post mortem no ano de 2012 pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O documentário foi lançado no ano em que completaria 90 anos.