Na manhã desta terça-feira (21), a Câmara Municipal de Araras realizou o I Fórum Permanente sobre a Mobilização Contra as Drogas e Álcool, Prevenção, Divulgação e Assistência Familiar.
O evento entrou para o calendário da Câmara neste ano, por meio do projeto de autoria da vereadora Maria do Socorro Paiva de Souza (União Brasil), o qual se tornou o Decreto Legislativo nº 11/2023.
Participaram do debate a vereadora e presidente do Fórum, Missionária Maria; o presidente do Conselho Municipal de Políticas Públicas Sobre Álcool e Drogas (CMPPD), Pastor Paulo Davi de Souza; o representante da Secretaria da Saúde de Araras e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS AD), Rodrigo Levorato; o representante do Centro de Referência Especializado Para a População em Situação de Rua (Centro Pop), Lucas Mendes; a professora do Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson (Unar), Fernanda Lelis; a orientadora educacional da escola Sesi, Paula Z. Mítica; o capelão, pastor Cássio. Todos os convidados especiais tiveram seu momento de explanação.
A presidente do Fórum, vereadora Missionária Maria, destacou sua preocupação com os indicadores que apontam um aumento significativo de uso abusivo de álcool e outras drogas principalmente após a pandemia da Covid-19. Ela comentou sobre a quantidade de casos em Araras.
“E qual é o nosso papel aqui com esse fórum? É debatermos sobre esse assunto, que é real na cidade de Araras. Nós temos muitos usuários aqui na nossa cidade e muitos dependentes.”, disse Missionária Maria.
Durante o evento, os convidados e os espectadores puderam assistir ao posicionamento do promotor de Justiça de Campinas, Guilherme Athayde, que não esteve presente na Câmara, entretanto, encaminhou um vídeo com suas considerações.
O vídeo do I Fórum Permanente sobre a Mobilização Contra as Drogas e Álcool, Prevenção, Divulgação e Assistência Familiar está disponível no endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=2ZXQNHp4dtw
Confira algumas informações sobre o que compete ao Fórum Permanente:
– Reunir informações e dados quanto ao número de dependentes de drogas e álcool no município.
– Discutir e fomentar debates, estudos e propostas legislativas, acompanhando e fiscalizando tais ações.
– Realizar audiências, reuniões e debates públicos sobre o tema.
– Realizar palestras com profissionais, voltadas à reestruturação familiar e acompanhamento biopsicossocial.
– Acompanhar atividades realizadas por comunidades que auxiliam, assim como solicitar informações e dados acerca dos tratamentos e dependentes, prezando sempre pela proteção dos dados destes.
– Fomentar o desenvolvimento de programas de esporte, cultura e lazer voltados aos dependentes, ex-dependentes e familiares.
Eliane Pessotto
Jornalista / CMA
Publicado em: 22/11/2023 09:31:00