O morador do Acampamento Esperança, Fabiano de Jesus Barbosa, utilizou a Tribuna Livre na última segunda-feira (7), durante a 14ª sessão ordinária para pedir agilidade da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Araras na conclusão do projeto de regularização de uma área de responsabilidade da SPU – Secretaria de Patrimônio da União - ocupada por dezenas de famílias em 2010, na divisa com a cidade de Cordeirópolis, próxima à Pedreira Remanso.
Durante o discurso, Fabiano solicitou serviços básicos como água e energia elétrica. “Esta administração Municipal está fazendo de tudo para o Acampamento Esperança, mas por pressão dos moradores. Precisamos racionar água para tomar banho, comer e lavar a louça, é difícil ficar sem energia elétrica e receber água uma vez por semana, peço um pouco mais de carinho pelos moradores do Acampamento Esperança”, discursa.
Fabiano admitiu que a administração passada não se esforçou para resolver a situação da área e que a cobrança passou a ser mais efetiva no ano passado em razão da mudança na direção da Associação de Moradores e do propósito das famílias. “A Administração Passada não fez nada, pois, a antiga direção da Associação de Moradores não queria ficar lá, queria apenas se apossar da terra do INCRA, hoje as famílias que estão lá, querem moradia, essa nova coordenação de Associação de Moradores assumiu há 12 meses e, nesse período fez muito mais do que a Associação de Moradores anterior, que ficou 12 anos”, destaca.
O vereador Rodrigo Sores (PHS) disse que enquanto esteve como diretor na ouvidoria da prefeitura fez um relatório sobre as necessidades do Acampamento Esperança e que o prefeito Pedro Eliseu Filho (PSDB) sempre teve boa vontade para ajudar. “Quando estive como ouvidor apresentei um relatório ao prefeito que deu total atenção aos moradores, vocês sempre foram bem recebidos, também não acredito que a água está indo suja, eu presenciei a entrega da água, que está indo gratuitamente no Acampamento”, discursa.
O vereador José Roberto Apolari (PHS) disse que em cinco dias o projeto de regularização da área, o qual vocês estão reivindicando, estará pronto. “Fizemos uma reunião justamente sobre o Acampamento Esperança na tarde de segunda-feira (7) e o Secretário de Planejamento, Paulo Bertolini nos informou que no prazo de cinco dias o projeto estará concluído”, disse.
A vereadora Regina Corrochel (PTB) criticou a situação. “Não tem mais desculpas para a prefeitura não ajudar os moradores do Acampamento Esperança, eles têm direito à moradia, água e energia elétrica, tudo isso está na Constituição Federal”, discursa.
A parlamentar Deise Olimpio (PSC) lamentou não ter sido convidada a participar da reunião. “Todos nós vereadores deveríamos participar dessa reunião, pois, é assunto importante e, lamento não ter sido chamada, isso é uma falta de respeito, quanto a qualidade da água, eu estive lá e comprovei que realmente estava suja”, disse.
O vereador Jackson de Jesus (PROS) criticou o Executivo Municipal por não responder os moradores. “Eles estão com a razão, a água que eles recebem está suja, imprópria para consumo, lamento os moradores não receberem respostas da administração municipal, qualquer resposta é melhor do que nenhuma, o movimento é legitimo, mas sou contrário ao acampamento em frente à prefeitura em razão das crianças”, discursa.
O vereador Marcelo de Oliveira lamentou a demora para solucionar a questão. “Lamento muito pelos moradores, eles só querem dignidade e os serviços básicos, água e energia elétrica”, comenta.
O vereador Romildo Benedito Borelli (PSD) disse que a situação já passou da hora de ser resolvida. “Não pode esses moradores ficarem sem o serviço básico desde o início de 2017, isso já deveria ter resolvido”, disse.
O vereador Eduardo Elias Dias pediu empenho da prefeitura para resolver. “É lamentável chegar nesta situação, as famílias terem que se deslocar de suas casas para reivindicar serviços básicos, é preciso empenho para resolver a situação, os moradores estão com total razão em se manifestar, só peço que a manifestação seja ordeira”, discursa.
O orador Fabiano de Jesus Barbosa encerrou seu discurso dizendo que os moradores estão até dispostos a pagar pela água. “A gente não pediu nada de graça, se quiser cobrar pela água, pode cobrar, mas exigimos que seja entregue todos os dias, lá tem pessoas que trabalham e querem o mínimo de dignidade”, finaliza.
Com informações da Diretoria de Comunicação da CMA
Publicado em: 09 de maio de 2018
Publicado por: Imprensa
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Categoria: Notícias da Câmara
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